Quem tem amigo (que gosta de vinho), tem tudo!

Eu pareço um papagaio de tanto que falo que o importante é beber com amigos. Estava olhando nos meus posts antigos e percebi que antes eu ia muito mais a eventos e participava de diversos episódios bacanas do mundo do vinho e que hoje pego todo meu tempo livre e vou encontrar amigos. Acho que comecei a seguir meus próprios conselhos. 

Mathias, Ale, Evelyn, Nati e eu.

Enfim, cada um no seu momento de vida! Estive com meus amigões no fim de semana passado para comemorar o aniversário da Nati só tomamos vinhos bacanas. 

Começamos com o americano Château Ste Michelle Riesling trazido pela Winebrands. Um vinho com características típicas de um Riesling adocicado, por isso tomamos para acompanhar uma tábua de queijos sortidos e uns pepininhos com creme de gorgonzola. O vinho apresentou notas de frutas cítricas com um toque de flor de laranjeira ao fundo. Na boca mostrou uma ótima acidez, mas o corpo me surpreendeu, achei que seria mais leve, mas senti um peso respeitável no primeiro gole. Isso porque quem gosta de vinho, mas gosta mais ainda de amigos, só pensa no vinho no primeiro gole, depois o foco vira o papo.


Para seguir o almoço abrimos um vinho super especial. O Re Velado é bem como fala o nome, uma revelação. Um Pinot que não é branco, nem tinto. Ele é alaranjado e com característica bem específicas. Um vinho que envelhece em guarda oxidava de 30 meses em barrica normal e mais 30 meses em barrica meio cheia ou seja em contato com o oxigênio. O resultado? Um vinho com notas de nuts e um toque de baunilha, mas que o grande diferencial são os aromas com características oxidadas. Na boca, um corpo espetacular. 




Depois abrimos o francês Château Bibian Haut Medoc, um vinho com o que podemos chamar de aromas de vinho. Frutas negras como amora e notas herbáceas e um toque de couro. Na boca apresentou uma boa estrutura, com volume, corpo e taninos equilibrados e redondos. 




Antes de encerrar e começar o repeteco, afinal nossos almoços sempre acabam no jantar, fizemos uma super degustação de cafés colombianos. 
Como eu amo essa turma... que sabe beber bem, se divertir, conversar coisas importantes e acima de tudo, ama uma degustação diferenciada. 
Detalhe: bateu saudade das nossas degustações de água! 



Para encerrar e acompanhar a "reciclagem do almoço" abrimos uma Magnum da Chandon, que dispensa definições, afinal a única diferença era ser um garrafão, de resto era o clássico  dos clássicos brasileiros que todo mundo que gosta de vinho já provou em algum momento. 



Para terminar, só queria dizer que se sou repetitiva falando em amigos é porque acredito no ditado popular: quem tem amigo tem tudo. 
Santé!

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