Portus Cale: trazendo um pouco de Portugal para nossas vidas!

Dos convites que recebo tem alguns que não consigo estar presente, por diversos motivos, mas sempre que leio no convite que o enólogo estará me esforço para ir, pois é sempre um grande aprendizado.
Semana passada fui na degustação da Portus Cale, uma importadora com foco em Portugal, com mais de 28 anos de mercado. Pois bem, lá degustamos 6 vinhos, sendo 1 espumante, 2 tranqüilos secos e 3 de sobremesa.
Comidinhas  que o restaurante chiado, em moema, preparou para gente harmonizaram perfeitamente com o clima de amizade que estava no ambiente. 




Além de ter conhecido outras pessoas do mundo do vinho, com experiência e muito conteúdo para acrescentar na minha recente história, ainda pude escutar o que o enólogo, Vasco Garcia, tinha para nos contar sobre cada rotulo que degustamos. 
Eu adoro vinho português, isso também não é segredo para ninguém, são vinhos que, no geral, agradam meu paladar. Estilo, elegância e equilíbrio na forma do liquido dos deuses.




Enfim, degustamos o espumante "Loridos 2007", eu já tinha experimentado o rosé deles, agora pude provar o branco brut, que estava divino. Não sei se foi o calor, mas caiu como um carinho. Perlage fino e elegante, aromas leves de frutas e um pouco de flores. Na boca, refrescante e com aquele gostinho brut capaz de fazer o meu dia um pouquinho mais feliz.




Depois degustamos o branco "Catarina", como homenagem a uma rainha tão poderosa o vinho não poderia ser menos intenso. Um corte de 3 uvas (45% Fernão Pires, 40% Chardonnay e 15% Arinto) que dá a esta mistura um toque frutado com notas minerais. Um vinho complexo, refrescante e encantador.




Já o Má Partilha, 100% Merlot, tem aromas de frutas maduras e notas de pimenta, que causam uma complexidade na boca capaz de nos deixar intrigados e procurando novos aromas. Aliás, esses vinhos são ótimos para exercitar a nossa memória olfativa. Apesar de não ser fã número um de Merlot, esse estava bem gostoso.





Mas as estrelas do almoço foram os Moscateis. Eu tenho até vergonha de dizer, mas meu paladar ainda não está preparado para valorizar os vinhos de sobremesa como se deve. 
O pouco que pude notar nos três rótulos que degustamos, foi que no primeiro havia um pouco de "doce de laranja da tia", algo mais cítrico, mas sem perder a doçura. No último, senti um pouco mais de cana, de melado, não sei explicar muito bem. No do meio fiquei em dúvida, mas acho se sente bastante a laranja, mas menos cítrica.
Enfim, adorei o almoço! É a melhor forma de aumentar a litragem e meu conhecimento.
Santé!

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