Fim da Salvaguarda!

Em março deste ano, o setor vitivinícola brasileiro entrou com um pedido de "Salvaguarda" ao Governo Federal. O objetivo era limitar o número de vinhos importados pelo Brasil, bem como, outros detalhes para aumentar a visibilidade do produto nacional. No entanto, hoje, numa coletiva de imprensa em São Paulo, foi comunicado o fim desta negociação, a partir de um acordo assinado entre as partes envolvidas.




A idéia virou um projeto muito melhor, afinal, porque lutar uns contra os outros? Lutando juntos, por um objetivo comum, o sucesso estará mais próximo. Sim, porque mesmo por de traz do vinho importado, existe um mercado nacional que proporciona emprego e melhorias ao setor.

De um lado, a União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA) e o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), do outro, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A) e a Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), agora todos com o mesmo objetivo: aumentar o consumo per capita de vinho no Brasil de 1,9 para 2,5 litros. 


Orlando Rodrigues Jr (A.B.B.A), Ciro Lilla (ABRABE), Márcio Milon (ABRAS), Henrique Benedetti (AVIBRA) e Carlos Paviani (IBRAVIN).

No Chile o consumo per capita é 18 litros, na Argentina 20 litros e na França 47 litros, o pequeno aumento que o Brasil está buscando é o início de uma nova cultura que inicia no país.

Por trás de um gole de vinho, tem muito mais do que saúde e alimentação, tem convívio social, que é tão importante quanto, afinal... o ser humano não vive sozinho.
O acordo, na verdade, é um projeto, um grande plano de ação conjunta, que prevê, além de redução dos tributos sobre o vinho em diversos estados brasileiros, a exemplo do RS, uma série de ações de marketing para gerar maior visibilidade ao produto nacional e, assim, mostrar para o consumidor que o vinho brasileiro tem qualidade e pode competir diretamente com os importados. Portanto, a decisão da compra caberá a ele, que terá sua escolha regrada por uma "questão de gosto" e não apenas baseado em preconceitos.
Se por um lado o Ibravin retirará o pedido de Salvaguarda, por outro as associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a incentivar a divulgação dos vinhos nacionais em seus estabelecimentos, além de buscar a ampliação da presença de vinhos finos nacionais nas prateleiras dos supermercados e lojas especializadas. 
O povo brasileiro é o grande vencedor dessa "guerra", afinal, com o crescimento que o acordo trará para o setor, mais empregos serão gerados, tanto na produção quanto na comercialização e serviços.
Então, um brinde à paz, à saúde, a alegria e ao sucesso desta nova etapa dos vinhos do Brasil no país!!!
Santé, ou melhor.... Saúde mesmo!!!!

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